quinta-feira, 20 de setembro de 2012



Local: Museu do Ingá
  Rua Presidente Pedreira, 78, Ingá, Niterói, Rio de Janeiro 
  Tels. 2717-2919/2717-2893 

  Abertura: 11 de outubro, 17h
  Visitação: 12 a 28 de outubro
  Terça a sexta-feira, 11h às 17h; sábados, domingos e feriados, 13h às 17h
  Oficinas de arte para instituições de Educação Infantil, com agendamento através do  email         museudoingaeducativo@gmail.com

A exposição é parte das atividades comemorativas dos 15 anos da Creche UFF. A proposta é de um encontro com a criança e um convite a ver a vida com olhos de criança. As obras expostas, todas produzidas por crianças da Creche UFF, são pinturas, desenhos, construções, colagens e esculturas, algumas das muitas linguagens usadas pelas crianças para compor e expressar suas idéias sobre si mesmas e o mundo em que vivem. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


PROJETO "TERRITÓRIOS DO BRINCAR"

Vale a pena conhecer o projeto Territórios do Brincar, coordenado pela educadora Renata Meirelles e pelo documentarista David Reeks e realizado em parceria com o Instituto Alana! O site do projeto apresenta o diário de viagem e explica o que é esse trabalho:

O Projeto Território do Brincar é um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil.
Entre abril de 2012 e dezembro de 2013, a equipe do Projeto estará na estrada percorrendo o Brasil por comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral, revelando o país através dos olhos de nossas crianças.
(...) o Território do Brincar tem seu foco nas sutilezas do brincar, nos gestos e palavras que apresentam a essência da infância de toda criança.
Os registros em filmes, fotos, textos e áudios serão disponibilizados nesse site conforme o decorrer do trajeto, e em futuras publicações e documentários criando, dessa forma, um diálogo sobre as nuances da infância brasileira.
Um trabalho que se amplia através da parceria com o Instituto Alana, escolas parceiras e apoiadores.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A Creche UFF e a greve das IFES


Caros amigos, amigas e colegas,

A Creche UFF, unidade federal de educação infantil vinculada à Universidade Federal Fluminense, atende em torno de 60 crianças filhas de funcionários, alunos e professores da universidade, e vai completar 15 anos em outubro de 2012.

Durante todos esses anos temos lutado para institucionalizar a Creche UFF e para consolidar uma proposta de educação infantil com base no tripé que sustenta a missão da universidade pública: o ensino, a pesquisa e a extensão. Nosso trabalho é uma referência nacional no campo da Educação Infantil e da Pesquisa com crianças e, inclusive, também tem visibilidade internacional, pelo interesse que desperta nos vários pesquisadores de outros países que nos visitam ou que têm conhecimento do nosso trabalho através de nossos participações em eventos científicos internacionais.

A despeito da qualidade do trabalho, até hoje não temos um quadro de professores concursados. Os convênios firmados com as prefeituras, como é o cado do convênio atual com São Gonçalo, nos cedem professores e, em contrapartida, garantimos formação continuada dos professores da rede. Essa situação não se sustenta mais, pois tem sido responsável pela instabilidade e precariedade do funcionamento da instituição, que muitas vezes é obrigada a fechar uma turma ou reduzir o horário de atendimento pela falta de professor.

Desse modo, decidimos suspender nossas atividades, nos juntando ao grande número de instituições federais do país que estão em greve principalmente por melhores condições de trabalho!. A creche tem uma pauta própria de reivindicações: concurso público para professor da carreira do Ensino  Básico Técnico Tecnológico e independência financeira. Se não ocorreram mudanças imediatas, infelizmente, seremos obrigados a interromper nosso trabalho.

Gostaríamos muito de contar com todos vocês, criando uma rede que reforce nossas reivindicações, explicitando onde for possível esse apoio, nas redes sociais, em blogs de grupos de pesquisas, páginas institucionais. Criamos um endereço:apoiocrecheuff@gmail.com caso queiram nos enviar diretamente sua mensagem de apoio.

Para saber mais sobre a nossa situação e nossas solicitações, veja este documento.

Nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.
Equipe Creche UFF
  

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Formatura na Educação Infantil


Formando para o espetáculo 

texto de ROSELY SAYÃO
Folha de S.Paulo  -  25/10/2011

Muitos alunos e seus familiares estão, nesta época, ansiosos para que uma data considerada importante para eles chegue logo: aformatura.

Quem teve a oportunidade de participar de uma deve lembrar-se de como ela acontecia. Em geral, o processo todo dividia-se em duas partes: a acadêmica e a festiva.

Na parte acadêmica, o ritual comunicava à sociedade que os formandos tinham vencido mais uma etapa da vida escolar e, portanto, da sua relação com o conhecimento sistematizado. O ritual era bem curioso: alunos vestiam uniforme ou beca e, um a um, recebiam o diploma e os aplausos de professores, familiares e amigos.

Na parte festiva, o que acontecia era uma celebração social dessa conquista dos estudantes. As estratégias para isso acontecer eram várias: baile de gala, coquetel, jantar etc. ou uma combinação dessas formas. O objetivo, entretanto, era sempre o mesmo: comemorar a conclusão de uma jornada escolar.

Pois bem, caro leitor, agora imagine tal cena hoje: uma escola, seus estudantes sentados enfileirados de frente para uma plateia de convidados agitados, professores e diretores compondo uma mesa, discurso do orador etc. Mais tarde, uma festa - quem sabe um baile a rigor? - com direito a vestidos longos, terno e gravata etc. Será que há chance ainda de tudo isso acontecer?

Acontece. Mas com quais alunos? Com os que terminam sua graduação, por exemplo? É, porque os que terminam o ensino médio querem mais é viajar ou então estão ocupados demais com o exame vestibular, não é verdade? Algumas turmas universitárias comemoram, sim, a conclusão do curso que fizeram com o maior esforço. Mas os alunos a quem eu me referia são outros.

São crianças com cinco, seis anos que terminam a fase da educação infantil e vão iniciar no próximo ano o ensino fundamental. Sim, é isso mesmo.


Mas, o que é formatura mesmo? Vamos relembrar.

A comunidade de Santa Marta pelo olhar das crianças

Trata-se de uma exposição que apresenta fotografias feitas por meninos e meninas de 4 e 5 anos, durante passeios realizados em março e abril de 2012 na comunidade onde moram, Santa Marta. Foi inaugurada no dia 04 de maio, no salão nobre da creche UNAPE - Unidade Anchieta de Atendimento à Pré-escola (rua Marechal Francisco de Moura, Botafogo). Este trabalho faz parte do O projeto  Criança Pequena em Foco, que tem a intenção de fazer com que as crianças sejam ouvidas em relação a suas opiniões e necessidades nas intervenções públicas na comunidade.  Para saber mais acesse www.cecip.org.br/criançaemfoco/fotos.zip

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Posição do MIEIB sobre Expectativas de Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil

O MIEIB - Movimento Interforuns de Educação Infantil no Brasil manifestou sua posição contrária à política curricular para a educação básica que vem sendo debatida na Secretaria de Educação Básica /MEC, no que se refere à definição de expectativas de aprendizagem e desenvolvimento nos diferentes ciclos, dos 0 aos 17 anos, inclusive para a Educação Infantil. O documento do MIEIB, que pode ser acessado aqui, recupera as conquistas alcançadas no campo da educação infantil no Brasil  e se contrapõe a essa política curricular, desenvolvendo seus argumentos em torno de questões como: "em que medida a definição de expectativas de aprendizagem  e desenvolvimento  para as crianças que frequentam essas creches e pré-escolas considera  as  reais  condições que  lhes  são oferecidas? Ou ainda, em que medida a definição de expectativas de aprendizagem e desenvolvimento para as crianças não  desloca  o foco para o desempenho das crianças em algumas das suas habilidades? em que medida a adoção de expectativas de aprendizagem e desenvolvimento não direcionará a ação pedagógica para o que foi definido como metas a serem atingidas pelas crianças, provocando  um olhar menos atento às  suas reais demandas? Portanto,em que medida  não reforçará uma prática reducionista, alheia à riqueza das múltiplas experiências que podem e devem ser vividas pelas crianças e seus diferentes ritmos de desenvolvimento? " Vale a pena conferir!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Moção de Repúdio

PROPONENTE: GT 07 da ANPED

O GT 07 - Educação da criança de 0 a 6 anos manifesta seu REPÚDIO à adoção de políticas públicas em âmbito nacional, estadual e municipal de avaliação em larga escala do desempenho da criança de 0 até 6 anos de idade, por meio de questionários, testes, provas e quaisquer outros instrumentos, uma vez que tais procedimentos desconsideram a concepção de Educação Infantil e de avaliação presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n. 9394/96), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº 05 de dezembro de 2009) e nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (2009). 

O Cadernos de Infância apóia essa moção e as várias manifestações de repúdio à ideia de avaliação do desenvolvimento da criança pequena que está sendo construída em nível nacional, com base em pesquisa desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, em 74% das 46000 crianças matriculadas nas creches municipais.  Esse estudo foi realizado a partir de um questionário norte-americano, cujos resultados foram comparados com a média americana. O questionário tem na sua base uma compreensão linear, uniforme e simplificadora do desenvolvimento infantil, definindo comportamentos esperados que não levam em conta as singularidades e as dimensões relacionais e afetivas do desenvolvimento infantil. Além disso, assume uma função escolarizadora da educação infantil, através da ideia de preparar a criança para resultados no futuro. Vai em direção oposta, portanto, da compreensão que temos defendido de que a criança é  um sujeito presente,  historica e culturalmente constituído, e de que o desenvolvimento é um processo de mudanças e transformações que, longe de ser uniforme e linear, apresenta variações e singularidades de acordo com os contextos sociais e culturais em que se constitui.